terça-feira, 2 de julho de 2013

Quando o relacionamento familiar fica prejudicado - continuação da parte 1 Autor(a): Pr. Fernando Fernandes

3. Quando um dos cônjuges se permite ao adultério - Gênesis 30.3-13.
Jacó não só aceitou a proposta absurda da esposa, de fazer sexo com a serva para gerar filhos, como tornou-se reincidente no erro. Adultério é pecado. É comparado a feitiçaria na Bíblia e não pode ser admitido entre servos de Deus. O adultério banalizou-se na vida de Jacó trazendo grandes problemas, mágoas incuráveis e marcas profundas para os seus, da mesma forma que amaldiçoa famílias hoje.

A solução para o adultério é muita conversa, inclusive sobre os anseios sexuais de cada um, associada a uma relação sexual o mais equilibrada e satisfatória possível, concomitante ao perdão incondicional dispensado àquele quebrou a trato da fidelidade conjugal. Vale ressaltar que prazer sexual no casamento não é pecado, basta lermos Cantares de Salomão.

4. Quando se pratica a prostituição conjugal - Gênesis 30.14-16.
Raquel propõe a Léia comprar uma noite de sexo com Jacó em troca das mandrágoras colhidas por Rúben. Léia aceitou a proposta absurda e comprou a noitada com o maridão. O mais estarrecedor é que Jacó aceitou parcimoniosamente a situação, compactuando com aquele deplorável ato de prostituição conjugal.

Se queremos evitar esta maldição que muitas vezes se banaliza entre casais, inclusive cristãos, devemos ter em mente que na relação conjugal, principalmente no trato sexual, não se troca, vende ou compra nada. Se dá, se entrega incondicionalmente na busca da realização do outro. Se precisamos comprar o amor, o carinho, o afeto e o sexo do nosso próprio cônjuge, o divórcio talvez seja um mau menor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua participação neste blog, que Deus abençoe você e toda sua família. Amem...